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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

ESBOÇO 872 EVITE OS EXTREMOS, SEJA TEMPERANTE

ESBOÇO 872
TEMA: EVITE OS EXTREMOS, SEJA TEMPERANTE
TEXTO: “TEMPERANÇA” GALATAS 5:22
A falta de moderação pode conduzir o homem a atitudes extremas. Os nossos anseios devem ser controlados de maneira sóbria, seja no âmbito social ou espiritual. Os estímulos que recebemos das outras pessoas devem ser ponderados para evitar que eles modifiquem o nosso comportamento. A bíblia recomenda sermos temperantes, ou seja, tenha domínio próprio, pois o extremismo ou fanatismo é uma forma de desiquilíbrio emocional ou a ausência de domínio próprio, pois absolutamente nada nesse mundo existe sem controle.
Temperança
Comedimento, moderação, sobriedade, conforme Paulo a temperança faz parte do fruto do Espírito (Gl 5:23,23). A falta de temperança pode induzir o indivíduo ao fanatismo, que é o zelo obsessivo por algo, isso é possivel acontecer quando o indivíduo adere e supervaloriza algo sem conhecer seus limites, é uma adesão cega, seja faccionismo partidária ou religiosa, pois é uma dedicação ecessiva a alguém ou algo, ou um tipo de paixão. O fanatismo pode conduzir o indivíduo a extremos como a intolarância, o que é muito perigoso, basta os exemplos que vivenciamos no mundo inteiro. O fanatismo é um dos males que vem crescendo de maneira assustadora e tem atingido toda humanidade, provavelmente é a falta do discernimento dos limites que deviam ser observados.
Os incentivos que recebemos de alguém podem gerar impulsos e exaltações, estes devem ser extremamente ponderados e controlados pelo indivíduo, principalmente quando estão relacionados com os faccionismos políticos partidários, doutrinários e religiosos. O apego exagerado pode gerar conflitos e até confrontos entre pessoas, pois existem muitas delas que tem dificuldades em lidar com as suas próprias emoções, pois há pessoas que não consegue controlar seus anseios e isso se torna muito perigoso porque pode gerar intolerancia.
A intolerância
Desde o principio da humanidade que existem pessoas intransigentes, pois ela está em todos os lugares, mesmo que você ache que não, lá está, e tem causado muitos males em todo mundo. Jesus enfrentou a intolerância política e religiosa durante todo o seu ministério terreno, ele foi morto pelos mesmos sistemas. Os discípulos de Moisés também foram religiosos intolerandes (Nr 11:29). Os discíplulos de Jesus também foram intolerantes, eles não aceitavam que alguém fizesse milagres em nome dele (Lc 9:49,54). Qualquer tipo de extremismo deve ser combatido através do amor (I Co 13:1-7).
Uma religiosidade cega é um perigo para qualquer sociedade, da mesma maneira ocorre nos sistema politico partidário, no futebol e etc. Ninguém acaba com o fanatismo e nem a intolerancia no mundo, mas é importante saber admninistrá-las, porém é sem dúvida um trabalho muito dificil, pois fazer com que as pessoas abandonem o fanatismo e a intolerancia não é facil, eles estão em constantes crescimentos em todo o mundo. As ambições, as contendas, os confrontos e os assassinatos são frutos do fanatismo, sejam por coisas ou pessoas. A intolerância está ficando cada vez mais frequente e muito mais perigoso no mundo inteiro, os noticiários mostram essa realidade. O apostolo Paulo descreceu bem a respeito do comportamento humano nos últimos tempos (2 Tm 3: 1-17). Irmãos, precisamos ter muito cuidado evitando qualquer tipo de fanatismo e intolerância, seja ela de qualquer natureza, essas coisas não deve fazer parte do nosso cotidiano, não ser fanático não significa ser menos religioso, e nem ser tolerantes é ser cumplece de qualquer ato negativo de alguém, deixemo de ser intolerantes com os nossos próprios irmãos, o bom senso e o respeito fica bem em todo lugar, assim é possivel conviver com as diferençassem confrontos.
Pr. Elis Clementino – AD Excelência

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Poupe Forças, Tempo E Decepções

Poupe Forças, Tempo E Decepções
Texto base: 1 Samuel 30:6
Introdução: Uma guerra estava para ser travada entre Israel e os filisteus, e Davi que habitava de favor na terra dos filisteus para fugir de Saul, estava exilado em Ziclague com seu bando [1 Samuel 27:5,6] foi convidado pelo rei Aquiz que subisse junto, mas na retaguarda para pelejar contra israel. Assim Davi partiu junto [1 Samuel 29.2]

Mas quando chegaram ao lugar da batalha os príncipes dos filisteus ficaram surpresos [1 Samuel 29:3,4,5] com a presença de Davi e ficaram com receio que Davi lutasse. Temendo que no meio da batalha ele ficasse do lado de Israel, e mandou que despedisse e assim o rei Aquiz o fez [1 Samuel 29:9,10,11] Davi então partiu com seu bando, mas depois de três dias de viagem chegaram em sua cidade e estava tudo destruído e queimado. Os Amalequitas tinham dado contra a cidade e levaram as famílias vivas embora com eles. O texto diz que todos os homens choraram tanto a ponto de não terem mais forca para chorar.

1 - A Primeira Lição - Deus Poupou A Davi De Lutas Que Não Era Dele

Muitas vezes estamos entrando em situações que não era para entrar, e com isso perdemos nossa paz, nossa alegria e até nosso animo de servir ao senhor. Muitas vezes estamos nos metendo em conversas da vida de outros e acabamos que contaminados em nossa mente e nos esquecemos de cuidar de nossa própria vida. Sua “ziclague” e sua casa, família, ministério, igreja, irmãos. Cuidado ao estar cuidando da vida de outros e sua “ziclague” sendo destruída.

2 - A Segunda Lição - Quando Deus Pedir Para Sair De Uma Situação; Obedeça.

Se Deus poupou você de situações é porque ele sabe que amanhã você terá que enfrentar as suas próprias lutas. Se Davi estivesse resolvendo um problema que não era dele voltaria cansado e não teria forças para enfrentar as suas próprias guerras. Tem muito crente cansado por aí, mas não e de servir ao senhor, e sim porque se envolveu com situações que Deus falou para ele não se envolver e ele entrou. Agora está aí sem forças, murmurando de tudo e de todos e depois culpa alguém de seus erros.

3 - Terceira Lição - A Bíblia Nos Pede Em [Efésios 6:11] Estarmos Preparados Para O Dia Mal.

A Bíblia pede para que eu esteja preparado para o dia mal! Concordo e temos que estar, mas tem mal que é nos que o atraímos, para dentro de nossas casas, relacionamento, emprego, com irmão. Se estivermos vigiando e cuidando das coisas que Deus colocou em nossas mãos, já e o bastante para preencher o nosso tempo. Mas eu fico tão surpreso com pessoas que não cuidam de sua “ziclague” e tem tempo de cuidar da Ziclague dos outros.

4 - Quarta Lição - A Bíblia Diz “O Choro” Dura Uma Noite E Alegria Vem Pela Manhã. Salmos 30.5

Chorar com certeza iremos, mas todo choro tem um propósito de aliviar a dor que estamos passando por causa das lutas que enfrentamos. Mas tem crentes que estão chorando com situações que eles mesmos construíram. Nunca entre em uma guerra que não e sua para você não se machucar. Deus não precisa da ajuda de ninguém. Orar e a melhor coisa nesta hora e Deus fortalecera a pessoa na fé.
Por querer ajudar acabamos nos decepcionando com tal situação. Pergunte antes a Deus se é tratamento dele com a pessoa e fica na sua.

Guarde estas quatros lições

1. Não entre em situações que não são de sua conta.
2. Guarde suas forças para enfrentar suas próprias lutas.
3. Cuidado para não perder tempo e forca hoje com situações que não são suas; e amanhã reclamar que não tem tempo e nem forca para as tuas.
4. Faça seu choro valer a pena.

Deus abençoe

Pr. Daniel Tsumuraya - Japão 9 de março 2016


Fonte: https://www.esbocosdesermoes.com/

A prioridade de Deus - O segredo da vida bem-sucedida

A prioridade de Deus - O segredo da vida bem-sucedida
Texto: Mateus 6.33
Introdução: A receita de Jesus contra a preocupação de todo tipo (v. 25-34), e para a garantia de suprimento das nossas necessidades básicas, está toda contida nas palavras: priorizar a vontade de Deus.

O termo prioridade, segundo o “Dicionário Aurélio” significa: “Qualidade duma coisa que é posta em primeiro lugar, numa série ou ordem”; esta palavra na sua origem é a junção de dois termos latinospriore (“o primeiro entre dois”) e tate(“modo de ser”, “qualidade”, “estado”). Em outras palavras, escolher obedecer à lei, aos santos mandamentos e preceitos que Deus determina em sua Palavra, é a maneira mais segura de que “a farinha da (tua) panela não se acabará, e o azeite da (tua) botija não faltará” (l Reis 17.14).

Proposição: O segredo da vida bem-sucedida está em termos prazer em Deus. 

I. “…buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça…”

– Este mandamento, que é parte do Sermão do Monte (veja Mateus 5.1-7.29), ataca de frente o problema da ansiedade pelas necessidades físicas.

– No grego, o verbo buscar é zeteo, e significa, tentar obter, desejar possuir etc. Em outras palavras, devemos nos empenhar para cumprir os interesses de Deus em nossa vida. Isto fazemos priorizando duas coisas:

1. “o seu reino”, o termo reino é basiléia no grego e também pode ser traduzido como reinado, domínio, governo, soberania etc. Quando Jesus ensinou a oração dominical (6.9-13), inseriu a expressão: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”, indicando que se o reino ou o governo de Deus estiver presente em nossos corações, sua palavra será obedecida, e sua vontade estará sempre em primeiro lugar.

2. “e a sua justiça”, no grego justiça é dikaiosune, retidão, equidade, fazer o que é direito; e tem a ver com a nossa conduta, que precisa ser pautada pela Palavra de Deus.

–       Será que estamos obedecendo a essa ordem de Jesus? Quem governa nosso dinheiro ou o comportamento? Devolvemos nossos dízimos fielmente, ofertamos liberalmente com alegria, ou fazemos isto se sobrar? Em um negócio, buscamos levar vantagem sobre nosso próximo, vendendo “gato por lebre” (veja Romanos 2.24)? O culto dominical nem sempre está nos nossos planos, afinal, domingo é dia de “descanso” e entretenimento! Se pensamos e procedemos assim, o Reino de Deus está longe de nós.

– O Reino de Deus passa a existir em nossas vidas após a conversão (veja João 3.3,5), e isso também pode significar comunhão legítima com Deus. Dessa relação surge uma conduta moral diferente, nova, reta, íntegra e santa.

– A área que mais testa nossa lealdade a Deus é a financeira (veja Colossenses 3.5), mas quando o Reino de Deus entra em cena, uma nova ordem domina as nossas vidas, e o Senhor passa a ter o primeiro lugar. Com isso, a fidelidade nos dízimos e ofertas bem como nos negócios com nossos semelhantes é inegociável. Sobre isso, Paulo escreveu o seguinte: “…pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens” (2 Corintios 8.21).

II. “…e todas estas cousas vos serão acrescentadas”.

– Quem tem se submetido ao mandamento de priorizar as coisas de Deus, não tem razão para viver ansioso, agoniado, aflito, pois segundo Jesus, isto é próprio dos perdidos, dos desobedientes (v. 31 e 32); sobretudo porque eles estão entenebrecidos na ignorância da Lei de Deus.

- A promessa inclui: “todas estas cousas”. Afinal, que coisas são essas? Alista que aparece desde o versículo 25, inclui: alimento, roupas, emprego (v. 26), saúde e vida longa, segurança para o amanhã (v. 31) etc.

– Essa promessa de abundância ou de suprimento material está vinculada à exigência da parte “a” do versículo em estudo. Está subentendido, que se formos fiéis na administração dos nossos recursos financeiros (priorizando o Reino de Deus), por meio de dízimos e ofertas liberais, o Senhor será o nosso pastor, e nada nos faltará (veja Salmo 23.1). Jesus só pode ser o nosso Senhor, se realmente nos submetermos ao Seu senhorio (Lucas 6.46), se nos adequarmos à Sua Palavra (João 15.7).

– Um princípio espiritual está implícito nessa afirmação, e trata-se da semeadura e da ceifa (ação e reação), pois Jesus Cristo declarou: “Dai, e dar-se-vos-á (…); porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também” (Lucas 6.38). O que investirmos no Reino, tem retomo garantido, e volta em uma medida bastante generosa, em forma de: saúde, oportunidades, livramentos, sabedoria e criatividade etc.

Conclusão: A nossa única “preocupação”, portanto, deve ser a de nos submeter permanentemente ao senhorio de Jesus Cristo – por meio da obediência à Sua Palavra – e de primar um comportamento honesto, justo e que glorifica o nome de Deus (5.16). Quando o crente procura dedicar-se na expansão da obra de Deus na terra, demonstra com isso, que a sua prioridade são as coisas espirituais, revela também, confiança em Deus, para a provisão das suas necessidades físicas, e como vimos, Jesus Cristo garante que Deus honrará todos os que desse modo procederem (veja Provérbios 3.9,10).

Pr Josias Moura de Menezes



Fonte: https://www.esbocosdesermoes.com/

Gerando Discípulos De Cristo


Gerando Discípulos De Cristo
Texto: Gálatas 4.12,13,19; Filemom 1.10 
Introdução: Evangelizar e fazer discípulos é dever da Igreja; isto não pode ser negligenciado nem transferido para outra instituição. Só a Igreja foi autorizada, habilitada e equipada pelo Espírito Santo para fazer isso. Paulo, que ora nos serve como modelo de discipulador, certa vez declarou: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! ” (I Coríntios 9.16).

O processo de formação de um discípulo é semelhante à geração de uma criança – guardando a devida proporção. Precisamos aprender com a natureza. Quando a “semente” encontra um   coração receptivo, ela nasce (veja l Pedro 1.23). Anova vida que surge, necessita de cuidados, para que cresça, se desenvolva e produza muito para Deus. Sejamos, pois, o discipulador que o   Senhor deseja usar!
 
Proposição: O acompanhamento de novos convertidos é decisivo para a sua permanência na igreja. 

I. “…meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto”…

– Gerar um filho é bem semelhante – no princípio – à formação de um discípulo. Entretanto, é   importante observarmos todos os procedimentos para se gerar um discípulo sadio, por exemplo: * tempo adequado, nutrição balanceada, espaço, acompanhamento, estímulo, proteção (intercessão) etc.

– A “reação” do recém-nascido depende do elemento sobrenatural (“mas o crescimento veio, de Deus”; veja I Coríntios 3.6), por isso é necessário dar o devido tempo, para a assimilação de   todas as informações (ensino sistemático da Palavra). Nesse ponto, o discipulador permeia o seu trabalho com intercessão diligente pelo seu discípulo; como Paulo fazia com frequência: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai (…) para que (…) conceda que sejais fortalecidos com poder (…) a fim de poderdes compreender (…) e conhecer o amor de Cristo…” (Efésios 3.14-19).

– A evangelização é o início do processo (v. 13). Se faltar acompanhamento, todo trabalho será em vão. Quem atende ao chamado do evangelho, torna-se “filho espiritual” daquele que o evangelizou (veja I Timóteo 1.2) e discipulou.

– “Dores de parto”, é odino no grego. Paulo compara a preocupação, o empenho, o trabalho de um discipulador como uma mulher em trabalho de parto. Em muitos casos, falta esse “sentimento materno” na maioria dos corações, pois uma mãe não desiste – por nada – do filho que ama (veja Isaías 49.15).

– Toda energia empreendida no discipulado visa fundamentalmente à formação do caráter de Cristo no novo convertido. Paulo emprega a palavra “formado”, que no grego é moifothe do verbo morfon; formar, tomar forma ou ser formado. A forma neste caso não tem nada a ver com a aparência física, é antes, uma referência ao caráter dos crentes que precisam ser moldados pelo modelo de Cristo.

– O ensino seguido de exemplo é a didática de Deus. Inúmeras vezes, o apóstolo Paulo aconselhava àqueles a quem discipulava: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”(l Coríntios 11.1); e ainda: “Sede qual eu sou…”(v. 12). Portanto, um discipulador deve ser modelo, exemplo prático para o seu discípulo. 

II. “…meu filho Onésimo, que gerei entre algemas…”.

–       Onésimo é um belo exemplo de um discípulo bem “gerado”. Curiosamente seu nome significa “útil”; e é precisamente esse o objetivo do discipulado, tomar o novo crente um “cooperador”, um vaso de honra para Deus usar em sua obra (veja I Coríntios 3.9). O discipulado visa ao “aperfeiçoamento” do novo crente (Efésios 4.12), e este termo no grego, katartismos, traz o sentido de treinar, formar, preparar para o ministério ou serviço cristão (por exemplo: a evangelização).

– É verdade que nem todo discípulo responde ao treinamento de igual maneira. No colégio apostólico de Jesus, por exemplo, três dos seus discípulos se destacavam, Pedro, Tiago e João. Será que eram mais interessados? Ou Deus os escolheu para uma tarefa especial?

– Eliseu foi discípulo de Elias, e em determinado período do seu preparo, ele foi advertido nos seguintes termos: “Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará” (2 Reis 2.10). Eliseu precisava estar permanentemente atento, para que pudesse suceder a seu mestre no ofício de profeta. Sua aplicação seria decisiva. 

Conclusão: A dor de Paulo demonstrada na expressão “sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” (Gálatas 14.19), revela sua tristeza pelo distanciamento do genuíno evangelho de Cristo por parte de muitos crentes da Galácia. Esse afastamento ocorreu principalmente por meio de heresias (1.6), que se introduziram no meio da Igreja, por intermédio de falsos crentes. Então manter a pureza bíblica na vida do novo crente é fundamental. Isso se consegue através do ensino sistemático e perseverante das doutrinas cardeais do cristianismo (veja Mateus 28.20), e isso é o mesmo que “incutir” na mente do discípulo as leis de Deus (Deuteronômio 6.7). O que for feito no começo da vida cristã garantirá segurança na continuidade da fé (Provérbios 22.6).

Pr. Josias Moura de Menezes



Fonte: https://www.esbocosdesermoes.com/

A mãe aprovada por Deus é uma mulher que teme ao senhor

A mãe aprovada por Deus é uma mulher que teme ao senhorUma boa mãe não é obra do acaso. Mãe é uma peça de um grande conjunto de virtudes que deve ter uma mulher que teme ao Senhor. Uma coisa é ser mãe, outra, bem diferente, é ser uma mãe do "aprovada por Deus".

E por que dizemos isso? Porque nenhuma mãe é apenas "mãe". Ela não tem apenas a função de "dar à luz". Antes de ser mãe ela é uma mulher, e, como toda mulher, ser mãe é uma função entre muitas outras que Deus lhe tem designado. Ao lermos a Bíblia em Provérbios 31:30 descobrimos que: "A mulher que teme ao Senhor essa será louvada", não diz, a mãe que teme ao Senhor, mas, a mulher que teme ao Senhor. Essa questão é relevante para nos instruir mais sobre o pensamento de Deus da mãe que ele espera que toda mulher seja.

I. A mãe aprovada por Deus faz parte de um conjunto de uma mulher que teme ao Senhor: Tito 2:3-5;

A. Ela não tem apenas uma ou algumas qualidades: "ninguém será apenas uma boa mãe e será louvada por Deus"
Exemplo: Um funcionário não será bom funcionário só porque não chega atrasado; ver se ele é dedicado; ver se ele não fica brigando com os companheiros; ver se ele tem o espírito de companheirismo.
B. Ela é completa na "descrição divina":
1. Ela ama seu marido: respeita e sabe agir com submissão. Provérbios 31:11-12, "O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida."
2. Ela ama os seus filhos: "Esse amor é do tipo de Deus, e veremos com mais atenção"
3. É uma mulher "prudente": Provérbios 14:1, "Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derriba-a com as suas mãos."
a) Sabe agir com discernimento, cuidando do que é melhor para todos;
b) Ela pensa no marido, depois nos filhos, e, por fim, pensa nela;
c) O péssimo exemplo de Rebeca: Pensava apenas em um filho!
4. É uma mulher casta: Verso de Nabuco de Araújo: "A mulher não deveria esquecer nunca que o marido depositou em suas mãos a honra do seu nome e o futuro de seus filhos"
5. É uma boa dona de casa;
a) Não tem desculpa nem deixam de ser aquelas que trabalham fora;
b) Dona de casa é a expressão correta para uma mulher que sabe que tem uma casa para cuidar;
c) Nem as próprias mulheres perdoam uma companheira que age como uma bonequinha de porcelana e faz do marido um capacho;
C. Tiremos umas dessas virtudes e não encontraremos a mulher que teme ao Senhor;

II. Esse conjunto não se forma por acaso, firma-se a partir do conhecimento que uma mulher tem da vontade de Deus:

A. Que pode passar da mulher mais velha para ela que é mais nova;
B. Que vem da leitura pessoal das escrituras;
C. Muitas mulheres não tiveram o privilégio de ter uma mãe para ensinar esses princípios importantíssimos;

III. A mãe aprovada por Deus compreende a altura e o valor da posição que Deus lhe deu: Lucas 1:30-31; "não temas, darás à luz a um filho"

A. Ninguém dará importância a uma coisa se primeiro não entender o seu valor: Exemplo da criança com uma nota de cem dólares;
B. Se a mãe não compreender a altura elevada de sua posição, não poderá dar o valor necessário que este ofício requer;
C. Nada pode ter tanto valor aos olhos de Deus do que uma mulher que teme ao Senhor:

IV. A compreensão de sua alta posição levou Maria, a mãe de Jesus, a "aceitar" incondicionalmente a sua tarefa: "eis aqui a serva do senhor" Lucas 1:38;

A. Existe muita diferença em aceitar alguma coisa e recebê-la:
B. Esta verdade pode ser evidenciada na vida de muitas mulheres:
1. Há muitas mães que tem recebido a bênção de ser mãe:
2. Isto não quer dizer que aceitam o ofício:
a) Como foi uma gravidez inesperada acabam rejeitando elevada posição;
b) Como não queriam ser mãe desprezam seus filhos;
c) Enfim, receberam mas não aceitaram;
C. Nenhuma mulher será uma boa mãe se não aceitar a honra desta tarefa maravilhosa como uma oportunidade maravilhosa de "servir a Deus"
D. Ela deve dizer ao Senhor: "Eis aqui a tua serva, seja feito em mim segundo a Tua Palavra"
E. Maria aceitou prontamente a oportunidade dada por Deus:
1. Aceitou verbalmente;
2. Aceitou espiritualmente numa oração cheia de fé: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus"
a) Glorificando a Deus pela bênção recebida;
b) Alegrando-se em poder desempenhar tão grande tarefa;

V. Em nossa sociedade será cada vez mais difícil que as mulheres aceitem este papel (ou bênção) tão importante que é ser mãe:

A. É tão importante, que a primeira mulher, primeiramente chamada de "varoa" ganhou um novo nome de seu marido: “Eva”, ou seja, mãe da vida;
B. Os motivos que este papel será cada vez mais rejeitado:
1. Profissionalismo;
2. Por desconhecer a recompensa que esta tarefa pode trazer;

VI. Como Maria as mães devem entender claramente que não basta ser mãe é preciso ser uma "boa mãe":

A. Seu primeiro passo foi "apresentá-lo ao Senhor"
1. Consagrar, ou seja, entregá-los aos cuidados de Deus;
2. O primeiro lugar que Maria levou seu filho foi na igreja. Hoje às vezes é o último;
B. Soube segurá-lo quando era preciso retê-lo e soube soltá-lo quando chegou a hora:
1. A mãe precisa aprender de Deus a "reter" seu filho: Lucas 2:48,51; Provérbios 29:15;
a) Com isso queremos dizer que deve segurá-lo com firmeza, ou seja, guardá-lo em seu poder com bastante firmeza;
b) Uma boa mãe saberá dizer "não" com amor quando isto ainda é sua obrigação;
c) A pior coisa que uma mãe pode fazer a um filho pequeno é soltá-lo.
2. A mãe também precisa aprender a soltar seu filho na hora certa: "Segurar não é uma tarefa fácil, soltar é ainda mais difícil"
a) Creio que esta foi a hora mais difícil para Maria; João 2:4;
b) Foi mesmo levada pelo amor materno a pensar que a entrega total de sua vida para Deus era coisa de maluco; Marcos 3:20-21;
c) Precisou na sua vida de mãe "repartir" seu filho com as outras pessoas:
1) Nem todas as mães aprendem isso; Marcos 3:31-35;
2) Muitos casais acabam se separando porque as mães resolvem achar que ainda mandam nos seus filhos;
3. Há muitas mães que soltam seus filhos quando deveriam retê-los e querem segurá-los quando deveriam ser soltos;
C. Ter espírito de contentamento e isto é fundamental para moldar o caráter de uma criança: Lucas 1:39,56;
1. Uma mãe descontente pode criar um ladrão, um assassino ou um deprimido;
2. Já pensou Maria se decepcionar com a condição de vida que levava e transmitir sua decepção à suas crianças?
"Soube criar seu filho em alegria ao lado do carpinteiro de Nazaré; Lucas 4:16"
D. Soube ajudá-lo discretamente. Isto é uma arte em especial.
1. Existe muita verdade na frase: "De tanto querer ajudar acaba atrapalhando";
E. Soube sofrer pelo seu filho sem injuriar ao Senhor: João 19:25;

VII. Mas a mãe que não teme a Deus tem sido um desastre:

A. Quando lhe falta as outras peças do grande conjunto:
B. A forma com que se comporta influencia diretamente seus filhos; Ezequiel 16:44:
C. Penso na filha de Herodias; Mateus 14:8;
D. Penso no filho de Jezabel 2 Reis 9:22 E sucedeu que, vendo Jorão a Jeú, disse: Há paz, Jeú? E disse ele: Que paz, enquanto as prostituições da tua mãe Jezabel e as suas feitiçarias são tantas?

VIII. A mãe aprovada por Deus, além de ser uma mulher exemplar será "louvada":

A. Seu filho será seu discípulo; (Ezequiel 16:44)
B. Seu código de instrução sempre será a Bíblia;
C. Que bela figura temos em Provérbios 31:23,28,31;
1. Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da terra. Provérbios 31:23;
2. Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também seu marido, que a louva, dizendo: Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior. Provérbios 31:28-29;
3. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e ouvem-na nas portas as suas obras; Provérbios 31:31;

IX. Será uma "mãe" aprovada por Deus toda mulher que tiver a sabedoria de Maria:

A. Que confessou a Jesus como seu Salvador;
B. Que fez do seu lar um celeiro de "filhos" de Deus;
1. Seus irmãos eram crentes, casados com mulheres crentes; I Coríntios 9:5
2. Um de seus irmãos tornou-se um "apóstolo" (Gálatas 1:19), e este irmão, criado junto com ele confessou: "Sou escravo de Cristo" Tiago 1:1;
C. Resultado: Lucas 11:27; "E aconteceu que, dizendo ele essas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste!" 

Autor: Pr Gilberto Stefano


Fonte: https://www.esbocosdesermoes.com/

As Lições que aprendemos de Mateus 7:21-23


As Lições que aprendemos de Mateus 7:21-23
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”

Quais as lições que podemos aprender com essa passagem?

I. Primeira lição: uma declaração de fé no Senhor não garante o acesso ao reino dos céus.

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus...”

1. A boa relação com Deus não é questão de palavras.
1.1. O que se é dito com a boca deve ser evidenciado nas atitudes, ações e reações.
1.2. Deve haver uma harmonia muito grande no que eu falo e no que eu faço.
1.3. De nada vale alguém simplesmente professar que é discípulo de Cristo, se de fato não as suas obras não aprovam o que ele diz.
1.4. Tiago já disse: “a fé sem obras é morta...” Quer dizer, minhas obras devem demonstrar minha fé.
 
2. Jesus disse que seus discípulos são conhecidos pelas seguintes atitudes:
2.1. Se permanecerem na Sua Palavra. “Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos” (João 8.31) Permanecer na Sua Palavra é o mesmo que obedece-la, praticá-la em todos os aspectos da vida cotidiana.
2.2. Se amarmos uns aos outros. “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13.35). Alguém que tem Cristo como SENHOR de sua vida, sem dúvida alguma é alguém que ama seu semelhante, pois se não ama o seu próximo, como amará a Deus? “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão” (João 4.20-21)
2.3. Se dermos muito frutos. “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos” (João 15:8). O que significa dar muito fruto? Significa que os discípulos de Jesus devem produzir boas obras que contribuam para o aumento, o crescimento do seu reino.

Aplicação: Cristo tem sido de fato nosso Senhor?
  • Estou de fato obedecendo a Sua Palavra?
  • Tenho amando o meu semelhante?
  • Tenho colaborado para a crescimento do reino de Deus aqui na terra?
  • Medite nessa advertência: (Lucas 6:46) - E por que me chamais, SENHOR, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
Qual será a próxima lição?

II. Segunda lição: ninguém entra no céu por fazer boas obras.

“…Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? ”

1. Muitas pessoas fazem coisas boas tentando merecer o céu por conta do que realizam.
1.1. Essas pessoas desses versículos fizeram muitas coisas boas. Expulsaram demônios, profetizaram e fizeram muitas maravilhas.
1.2. Com certeza muita gente foi beneficiada pelas ações dessas pessoas, muitos foram curados de doenças, outros tiveram foram libertos de demônios e outros edificados com as palavras ministradas por eles.
1.3. Esse grupo também além de ter feito a coisa certa e ter beneficiado muitas pessoas, fizeram tudo isso na autoridade de Jesus, ou seja, no nome de Jesus.
1.4. Elas clamam a Jesus que se lembrem das boas obras que praticaram, para que Ele tenha compaixão delas.
1.5. Mas Jesus é categórico e diz: “E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim...”

2. A bíblia diz claramente que o homem não é salvo por fazer boas obras.
2.1. Efésios 2.8-10: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”
2.2. Tito 3.5-8: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens”
2.3. 2 Timóteo 1.9: Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos”

Aplicação: Em que está baseado sua salvação?
  • Você faz boas obras para ser salvo por elas?
  • Estar se baseando na pratica de coisas boas para merecer a salvação?
  • Se você estar nesse caminho, pule fora, antes que seja tarde demais.
  • Deposite sua salvação na obra redentora de Cristo.
Vejamos a terceira lição:

III. Terceira lição: nossas obras podem ser vistas por Deus como iniquidade.

“...vós que praticais a iniquidade”

1. Jesus diz que tais obras foram feitas com iniquidade
1.1. Acredito que a iniquidade nessa passagem se refere o ajuntamento do santo com o profano
1.2. Fazer as coisas para Deus sem ter a vida reta, é praticar iniquidade.
1.3. Essas pessoas fizeram muitas coisas boas e certas no nome de Deus, mas só que elas não estavam qualificadas para tal. Elas não eram salvas, mas mesmo assim faziam obras exclusivas de alguém salvo.
1.4. Posso ter certeza de que não eram salvas pela expressão que Jesus usa: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim...”. Se fossem ovelhas de Cristo seriam conhecidas por Ele, pois Ele mesmo disse: (João 10:14) – “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas ovelhas sou conhecido”
1.5. Se de fato fossem ovelhas do Senhor, teriam sido conhecidas por ele, a razão por não conhecê-las é porque não eram do Seu aprisco.
1.6. Interessante que muitas pessoas usam essa passagem para provar a perca da salvação, infelizmente não conseguem, pois, a passagem não reforça tal tese.

2. Quando as minhas boas obras podem serem vistas por Deus como iniquidade?
2.1. Quando desprezamos os preceitos de Deus: “Odeiam na porta ao que os repreende, e abominam ao que fala sinceramente. Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificastes casas de pedras lavradas, mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantastes, mas não bebereis do seu vinho Porque sei que são muitas as vossas transgressões e graves os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate, e rejeitais os necessitados na porta. Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me exalarão bom cheiro. E ainda que me ofereçais holocaustos, ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas. (Amós 5.10-12; 21-23)
2.2. Quando as fazemos com motivações erradas: “E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? e bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar”. (Gênesis 4.3,5-7)
2.3. Quando fazemos para o homem com o fim de mostrarmos uma aparente espiritualidade. “GUARDAI-VOS de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão” (Mateus 6.1-2; 5; 16)

Aplicação: Quais as motivações que te levam a realizar algo para Deus?
  • Faz porque O ama?
  • Faz porque é grato a Deus por tudo que Ele tem te feito?
  • Faz porque quer manter um padrão de espiritualidade diante dos homens?
Conclusão: Vamos recapitular as lições que aprendemos?
  1. Uma Declaração De Fé No Senhor Não Garante O Acesso Ao Reino Dos Céus.
  2. Ninguém Entra No Céu Por Fazer Boas Obras.
  3. Nossas Obras Podem Ser Vista Por Deus Como Iniquidade.



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“Convertei-vos pois agora cada um do seu mau caminho”

“Convertei-vos pois agora cada um do seu mau caminho”Introdução: O Evangelho seria inútil se não tivesse poder de mudar as vidas humanas. Seria um fracasso se não pudesse converter pecadores em novas criaturas. Mas o Evangelho de Cristo é o poder de Deus para salvação de todo aquele que nele crê.

A obra de conversão possui alguns significados especiais, que queremos considerar.

I. Converter; significa…

1. Dar meia volta do caminho para o inferno.
2. Atender à voz do Espírito Santo que diz: “Este é o caminho; andai por ele...”, Isaías 30.21.
3. Ser alertado em tempo oportuno.
4. Dar as costas à vida velha, ao mundo e ao pecado.

II. Razões para se converter…

1. O sentido da palavra pecado é desviar o rumo.
2. O pecado desviou o homem do rumo do Céu, mas Jesus veio para restabelecer o rumo certo.
3. Jesus é o caminho, a direção correta, João 14.6.

III. Converter, significa transformar a vida…

1. Pelo novo nascimento, João 3.3; 2 Corintios 5.17.
2. Pelo Evangelho, poder transformador.
3. Vestindo-se de um novo caráter
a. O ladrão não volta a roubar;
b. O alcoólatra não volta a beber;
c. O viciado não volta ao vício.

Conclusão: Que outro poder pode converter um miserável pecador senão o Evangelho de Cristo? Só Cristo pode fazer esta mudança na vida dos homens.


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Onde está o seu coração?

Onde está o seu coração?Texto: Lucas 12:13-15

“Alguém da multidão lhe disse: “Mestre, dize a meu irmão que divida a herança comigo”. Respondeu Jesus: “Homem, quem me designou juiz ou árbitro entre vocês?” Então lhes disse: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens”.

O ser humano é egoísta por natureza. Queremos todas as atenções voltadas para nós, priorizamos as nossas necessidades, os nossos desejos, e só depois (se sobrar um pouco de tempo e vontade), olhamos para o lado para ajudar o próximo.

Pergunta: Vivemos mesmo em um mundo cada vez mais egoísta? Quais são algumas marcas de egoísmo em nossa sociedade?

E muitas vezes, a nossa relação com Deus não é diferente. Sempre que vamos orar, focamos apenas no “pedir”. Queremos que Jesus resolva nossa situação financeira, solucione um problema no trabalho ou em casa, nos dê coisas das quais não precisamos. Enfim, queremos ser servidos por Aquele a quem deveríamos servir. Porém, a coisa não funciona bem assim. No texto que lemos, observamos o diálogo entre Jesus e um homem que estava preocupado apenas com os seus interesses.

A Bíblia não diz quem era aquele homem, sabemos apenas que ele queria que seu irmão dividisse sua herança com ele, e para conseguir o que queria, ele foi até Jesus pedir para que Ele intervisse na situação. Mas Ele se recusou! Pode parecer estranho, mas Jesus disse que aquilo não fazia parte do chamado dEle.

Aquele homem não havia entendido qual era a verdadeira missão de Jesus. Ele queria usá-Lo para seus interesses egoístas. E quantos de nós fazemos o mesmo todos os dias? Pensamos que Cristo é o “gênio da lâmpada” que atenderá todos os nossos pedidos. Mas o propósito da vinda de Jesus foi bem maior. Veja: “Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia” (João 6:38,39).

Ou seja: a verdadeira missão de Jesus é nos salvar e restaurar nosso relacionamento com o Pai. Jesus conhecia a intenção do coração daquele homem e em seguida fez uma advertência sobre o perigo de querermos as riquezas deste mundo:

“Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lucas 12:15).

Nesta passagem, Jesus quer dizer que não podemos ser gananciosos; ou seja, termos um desejo desenfreado por bens materiais e colocar as “coisas” como nosso alvo principal. Isso é idolatria! Fará nossa vida vazia e infrutífera e nos deixará despreparados para o nosso encontro de prestação de contas de nossa vida ao Criador. Veja o que o Novo Testamento nos Paulo ensina:

Porque vocês podem estar certos disto: nenhum imoral nem impuro nem ganancioso, que é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus (Efésios 5:5);

“Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria” (Colossenses 3:5)

“Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei” (Hebreus 13:5).

Muitas vezes achamos que só seremos felizes de verdade se tivermos muitos bens e riquezas. Porém, é necessário saber que a vida de uma pessoa não consiste na abundância de coisas que ele possui, mas vai muito além do material!

Então Jesus contou uma parábola para aquele homem e aos que estavam à sua volta:

“A terra de certo homem rico produziu muito bem. Ele pensou consigo mesmo: O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita. Então disse: Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se. Contudo, Deus lhe disse: “Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?”. Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus” ( Lucas 12:16-21)

Podemos detectar três problemas na vida deste homem da parábola:

1) Ele era egoísta

Deus o abençoou ao permitir que as suas lavouras produzissem em abundância. Em vez de colher os frutos e separar uma parte para ajudar os pobres e necessitados, ele preferiu estocar tudo. Ele pensou apenas no próprio conforto.

2) Ele planejou sua vida somente para essa terra

Os bens materiais podem nos iludir e nos dar a sensação de segurança, mas no dia do juízo, elas não servirão para nada. “De nada aproveitam as riquezas no dia da ira, mas a justiça livra da morte” (Provérbios 11:4).

3) Ele não cumpriu a sua missão

Jesus terminou dizendo: “Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus”. Ao ser abençoado, Deus esperava que aquele homem também abençoasse a sua Obra e as pessoas mais necessitadas. Contudo, a ganância tomou conta de seu coração e ele não buscou fazer a vontade do Senhor.

Pergunta: E você, tem separado uma parte do que tem para servir os outros e à obra de Deus?
Mas Jesus não parou por aí! Ele continuou dizendo:

“E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis. Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes. Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves? E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura? Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras? Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino. Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lucas 12:22-34).

  • Jesus falou sobre a preocupação (v. 22): A nossa preocupação não serve para absolutamente nada. Ela não pode sequer nos dar um dia a mais de vida e é uma característica daqueles que não servem a Deus.
  • Jesus falou sobre a prioridade (v. 31): Para tirar o nosso foco, Satanás tentará de todas as formas atrair a nossa atenção para as coisas do mundo, e com isso deixarmos o Reino de Deus por último.
  • Jesus falou sobre onde o nosso coração deve estar (v. 34). O nosso coração está naquilo que mais valorizamos. Se estivermos focados nas coisas que o mundo pode proporcionar, nosso coração estará fechado para as riquezas espirituais. Porém, se voltarmos a nossa atenção para o céu, Deus nos recompensará com a glória eterna!
Conclusão: Nossa felicidade jamais estará nas coisas que possuímos e nos bens que acumulamos. Nosso coração deve estar naquilo que é, de fato, uma prioridade: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.


Fonte: https://www.esbocosdesermoes.com/